A pandemia teve, certamente, influência nas novas tendências imobiliárias.
Apesar da crise inicial na pior fase do surto da COVID-19, podemos começar a respirar de alívio.
Isto porque a vacina tem sido uma injeção de esperança para a população e para as empresas que esperam a chegada de dias melhores.
Porém, as transformações deste período difícil ainda devem perdurar por muito tempo, e no mercado imobiliário não vai ser diferente.
No post de hoje vamos abordar as tendências deste setor que vieram para ficar.
Tendências imobiliárias: 4 transformações que devem permanecer mesmo após a pandemia
A projeção catastrófica que se esperava no início da crise não se concretizou, no que diz respeito ao mercado imobiliário.
O setor reinventou-se e adaptou-se à nova realidade, com investimentos significativos em tecnologia.
E, apesar de as transformações terem sido resultado de um momento difícil, a verdade é que muitas delas trouxeram benefícios para consumidores e empresas do setor.
Por isso, algumas das tendências imobiliárias vão, certamente, permanecer no futuro.
Quer saber quais são? Passamos a explicar-lhe:
1 – Uso da tecnologia
O uso da tecnologia para a compra ou arrendamento de imóveis é, definitivamente, uma das principais tendências do mercado.
As imobiliárias e as empresas do segmento passaram a adotar recursos modernos, de forma a aumentar os seus lucros e proporcionar uma melhor experiência para os clientes.
Além de possibilitar visitas através do ecrã do computador ou telemóvel, algumas empresas utilizam drones na captação de imagens aéreas de alta definição.
E, como vivemos na era da tecnologia, estas mudanças facilitaram muito a vida dos clientes, que aprovam as novidades.
2 – Mudança no perfil das propriedades
Outra grande mudança observada no setor imobiliário é em relação ao perfil das propriedades mais procuradas.
Se antes os imóveis nas grandes cidades estavam no topo da lista dos mais procurados, atualmente as pessoas procuram imóveis em regiões mais tranquilas.
Além disso, os imóveis com mais divisões e um espaço externo, como quintais ou varandas, tornaram-se os mais procurados.
Este fator é compreensível, uma vez que muitas pessoas passaram a trabalhar em regime de teletrabalho. Por essa razão, precisam de um espaço tranquilo para trabalhar.
A maior necessidade de contacto com a natureza é o que mais motiva a procura por espaços externos.
3 – Maior desburocratização dos processos
A internet tem alterado a forma como fazemos negócio e a maior desburocratização dos processos deve ser uma das principais tendências imobiliárias.
Há alguns anos, comprar, vender ou alugar um imóvel era sinónimo de horas perdidas entre registos, notários e outros documentos.
Atualmente, a realidade é outra e boa parte deste processo, ou até mesmo na totalidade, pode ser feito de forma virtual.
Isso inclui, por exemplo, a assinatura digital de documentos, que agiliza e facilita bastante todos os procedimentos formais.
4 – Empreendimentos sustentáveis
Apesar de a sustentabilidade ser um fator que tem vindo a ganhar destaque também no setor imobiliário, após a pandemia isso intensificou-se.
Talvez porque passamos mais tempo em casa e percebemos que é possível fazer algumas melhorias, que contribuem para a qualidade de vida e para o meio ambiente.
Por isso, ao observar os novos projetos de construção civil, podemos perceber algumas mudanças, priorizando mais espaços verdes, além do uso de materiais ecológicos.
Para a rotina dos moradores, o conceito consiste no reaproveitamento de água da chuva, uso de lâmpadas LED, painéis solares, entre outros.
Percebe como muitas das novas tendências imobiliárias são benéficas?
Por isso, podemos afirmar que estas devem permanecer no futuro, facilitando transações e a vida dos consumidores.
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